MOTELX volta a assombrar o São Jorge de 6 a 12 de Setembro
Na passada terça-feira, dia 19 de Julho, foram apresentadas as primeiras novidades da 16.ª edição do MOTELX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa que ocorrer de 6 a 12 de Setembro.
Ainda sem anúncio da presença de convidados, um dos destaques é o regresso do mestre do terror Dario Argento com o giallo “Dark Glasses” (Itália, França, 2022), que o reúne novamente com a filha Asia e que recupera as marcas autorais do seu legado.
O Festival revelou também algumas das longas-metragens que equilibram a geografia do programa: a estreia nacional de “Final Cut” (França, EUA, Japão, 2022), do realizador francês Michel Hazanavicius (“The Artist”), “Holy Spider”, de Ali Abbasi (França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, 2022), “Huesera”, de Michelle Garza Cervera (México, Peru, 2022), “Hunt”, de Lee Jung-jae (Coreia do Sul) ou “Wolfskin”, de Jacques Molitor (Luxemburgo, 2022).
À selecção oficial juntam-se os portugueses “Criança Lobo” (2022), de Frederico Serra, um folk horror com estreia mundial na 16.ª edição do MOTELX, sobre uma lenda numa assustadora aldeia portuguesa, e ainda “Os Demónios do Meu Avô” (2022), de Nuno Beato, a primeira longa-metragem de animação stop motion feita em Portugal.
Estas duas películas, em representação do cinema actual em Portugal, fazem a ponte com outro dos momentos altos deste ano: o lançamento do livro “O Quarto Perdido do MOTELX - Os Filmes do Terror Português (1911-2006)”. O registo inédito, com o carimbo do MOTELX, sobre a cinematografia de terror lusitana desconhecida, sublinha a evolução do género no país até um ano antes da primeira edição do Festival que desde então tem vindo a impulsionar a produção por cá.
Quanto às secções competitivas, o recém baptizado Prémio SCML MOTELX - Melhor Curta Portuguesa continua a sua missão de estimular a emergente e cada vez mais presente cinematografia de terror nacional. A competição mais importante do Festival mostra 12 filmes a concurso, como “The Muppet-Face” (2022), de Ricardo Machado, “O Caso Coutinho” (2022), de Luís Alves, “Cemitério Vermelho” (2022), de Francisco Lacerda e “Matrioska” (2021), de Joana Correia Pinto.