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Retrospectiva James Bond [1962-1963]

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Com o último James Bond - Spectre - à porta vou fazer aqui até à data de estreia uma retrospectiva de todos os filmes do agente secreto mais famoso do mundo.

Tendo visto todos os filmes oficiais e não oficiais recentemente vou partilhar em análises telegráficas a minha opinião sobre esta série. 

Este será um momento de descoberta: será Sean Connery mesmo o melhor Bond? E qual o melhor filme de todos? Serei sequer fã do James Bond? 

Acompanhem esta saga e terão as respostas a estas e mais perguntas no final.

 

Agente Secreto 007 (Dr. No), 1962, dir. Terence Young

O filme onde conhecemos James Bond pela primeira vez não é como um bom vinho. O passar dos anos não o melhoraram e o conceito de acção em 1962 não passa de um bocejo hoje em dia.

Apesar disso o empenho de Sean Connery é considerável e a icónica Ursula Andress definiria o modelo de futuras Bond Girls.

Bem como a misóginia de James Bond marcaria todo um estilo duradouro. 

Se acrescentarmos um vilão pouco marcante temos uma primeira entrada no cânone do James Bond pouco auspiciosa.

5/10 martinis


007 - Ordem para Matar (From Russia With Love), 1963, dir. Terence Young

À segunda aventura Bond ganha confiança. É criada a famosa sequência do genérico inicial com o cano da arma e o disparo na nossa direcção. É definido o tradicional prólogo. 

 Mantém-se a tendência do filme anterior de visitar sítios exóticos mas desta vez a trama é mais envolvente e a acção mais empolgante.

Grant (Robert Shaw) e Rosa Klebb (Lotte Lenya) são adversários à altura e Tatiana (Daniela Bianchi) uma Bond Girls mais relevante no desenrolar da narrativa.

6/10 martinis

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