No mês em que estreia o sétimo capítulo da saga Star Wars vou deixar aqui uma retrospectiva sobre a minha relação de 32 anos com esta saga. Hoje, o original, conhecido por estas bandas na altura como A Guerra das Estrelas.
A Guerra das Estrelas (Star Wars), 1977, dir. George Lucas
Depois do fascínio provocado por O Regresso de Jedi, os anteriores filmes do Star Wars foram, durante algum tempo, coisas de mitos e histórias passadas de boca em boca. Foi só em transmissões televisivas, em versões Pan & Scan mutiladas que vi os episódios IV e V, por esta ordem.
Uma Nova Esperança, prometia George Lucas no recém baptizado episódio IV por alturas do relançamento de A Guerra das Estrelas em 1981. E, apesar de não ser o primeiro capítulo da sua planeada saga, foi onde tudo começou na realidade.
Com uma personagem central, Luke Skywalker, com que todas as crianças sonhadoras se podem identificar, lançada para o meio de um conflito em em progresso num mundo fantástico mas vivido, complementado por um punhado de personagens indeléveis, Star Wars acerta em todos os requisitos de uma aventura espacial e operática, transformando o seu relutante protagonista no herói salvador da galáxia, lutando contra a encarnação do mal na figura imortal de Darth Vader.
Decisivo na povoação do meu imaginário seria, sem dúvida nenhuma, o design das naves espaciais. Além da popularíssima Falcão Milenar e dos incontornáveis Tie-Fighters, foi o design da X-Wing que alimentou muitas horas de daydreaming em que me movia no universo do Star Wars sempre ao comando de uma destas naves, numa luta incessante contra as forças do mal.
Mesmo em tenra idade reconheceria depois que foi n'O Império Contra-Ataca que Star Wars ganhou profundidade dramática, mas é inegável o charme do original.
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