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Retrospectiva Star Trek: Star Trek III: A Aventura Continua

No ano em que Star Trek celebra o 50º aniversário e com a chegada a Portugal em Agosto de Star Trek: Além do Universo, o terceiro capítulo após o renascimento da outra saga espacial pelas mãos de J.J. Abrams, faço uma retrospectiva pelas onze longas-metragens produzidas entre 1979 e 2013.

Star Trek III: A Aventura Continua (Star Trek III: The Search for Spock), 1984, dir. Leonard Nimoy

Depois do final emocionante de A Ira de Khan Leonard Nimoy fica mais liberto para se estrear na realização dum episódio da saga espacial onde imortalizou a figura de Spock, inaugurando desta forma uma semi-tradição de actores se sentarem na cadeira de realizador, seja no cinema ou na televisão. Star Trek III: A Aventura Continua lida directamente com os acontecimentos do filme anterior e formará o tomo central de uma trilogia não oficial com este e com o episódio seguinte.

Tinha boas recordações deste capítulo que vi e revi numa gravação em VHS de uma matiné televisiva, tornando-se possivelmente no filme da saga que mais vezes vi. Os elementos mais marcantes envolvendo a substituição da Kirstey Alley por outra atriz no papel de Saavik - acreditem que na altura era digno de nota e lamento, o Doc Brown em pessoa - Chistopher Loyd - no papel do vilão principal e a destruição da Enterprise no final da aventura.

Ao rever Star Trek III: A Aventura Continua percebi que não me lembrava virtualmente de mais nada, inclusivamente da dimensão da queda de qualidade em relação ao filme anterior. O argumento, assinado em exclusivo pelo produtor da série Harve Bennet, é parco de emoção e humor e assenta num conjunto de inconsistências para propulsionar a acção cometendo a proeza de desaproveitar os  seus personagens, apesar da redução da escala ao nível do número de protagonistas.

A novidade digna de nota é a introdução dos Klingons como antagonistas no universo cinematográfico Star Trek, depois de uma breve aparição no capítulo inaugural, sendo a sua natureza violenta posta a bom uso numa tentativa de reproduzir os momentos mais intensos do filme anterior voltando a proporcionar a William Shatner boas oportunidades de abrir o livro das interpretações cabotinas a que nos habituou.

Uma oportunidade perdida que serve como uma espécie de pit-stop para recarregar baterias. 

Warp 5/10

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