Star Trek está de volta, desta vez pelas mãos do experimentado realizador de acção Justin Lin.
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Star Trek está de volta, desta vez pelas mãos do experimentado realizador de acção Justin Lin.
No ano em que Star Trek celebra o 50º aniversário e com a chegada a Portugal em Agosto de Star Trek: Além do Universo, o terceiro capítulo após o renascimento da outra saga espacial pelas mãos de J.J. Abrams, faço uma retrospectiva pelas onze longas-metragens produzidas entre 1979 e 2013. No artigo de hoje falo sobre Além da Escuridão: Star Trek (Star Trek Into Darkness) de 2013 realizado por J.J. Abrams.
Star Trek de J.J. Abrams é um caso curioso. Um filme realizado por um não-trekkie confesso, abrindo o universo a um público mais alargado, funcionando como sequela ao mesmo que faz um reboot e homenageia a saga e a mitologia existente previamente. E o mais fascinante disto tudo?
Star Trek Nemesis foi o canto do cisne para a tripulação liderada por Jean-Luc Picard no grande ecrã e é muito pouco apreciado junto dos fãs mais intensos da saga. Isto porque houve, em Nemesis, uma tentativa de afastamento da fórmula tradicional e uma aproximação ao cinema de acção, trazendo a bordo nomes que nunca tinham colaborado com o universo, nomeadamente o argumentista John Logan e o realizador Stuart Baird, afastando Jonathan Frakes do leme.
Ao terceiro capítulo com a Nova Geração, o primeiro tropeção. Apesar de repetir a realização, após o sucesso junto dos fãs do filme anterior, o actor Jonathan Frakes não consegue elevar este material acima da mediocridade.
Ninguém está mais admirado do que eu próprio com a minha reação a esta retrospectiva Star Trek. Nunca fui um fã dedicado mas não me recusava a ver um dos filmes, se estivesse a dar na televisão, ou um ou outro episódio das séries televisivas - mais a Next Generation e a Voyager, porque a série original não me lembro de ver exibida e o Deep Space Nine, sabe-se lá porquê.
Depois do canto do cisne da tripulação original da Enterprise no sexto capítulo, Star Trek VI: A Última Fronteira, a tripulação da Nova Geração dá o salto do pequeno para o grande ecrã em Star Trek: Gerações. Apesar disto esta não foi uma aventura 100% Nova Geração, servindo antes como um passar do testemunho entre tripulações com cameos de Walter Koenig, James Doohan e, especialmente, William Shatner, na sua aparição final como Capitão Kirk.
Star Trek VI: O Continente Desconhecido vê Nicholas Meyer, responsável pelo popular Star Trek II: A Ira de Khan, regressar à cadeira de realizador para o último capítulo com a tripulação da série original.
Depois de ver Star Trek V: A Última Fronteira a boa notícia é que será difícil a série piorar daqui para a frente. Este capítulo em que William Shatner interpreta, participa na criação da história e realiza, tem momentos de comédia involuntária mas, fora estes, não oferece muito no sentido do entretenimento.
Há na comunidade de trekkies a convicção de que os filmes “pares” são normalmente melhores que os filmes ímpares. Apesar desta convicção foi com bastante cautela que abordei Star Trek IV: Regresso à Terra, realizado novamente por Leonard Nimoy em 1984.
Depois do final emocionante de A Ira de Khan Leonard Nimoy fica mais liberto para se estrear na realização dum episódio da saga espacial onde imortalizou a figura de Spock, inaugurando desta forma uma semi-tradição de actores se sentarem na cadeira de realizador, seja no cinema ou na televisão.
Ao segundo capítulo, a saga cinematográfica com o elenco original da série televisiva, tem o seu momento decisivo com A Ira de Khan.
Star Trek: The Motion Picture, O Caminho das Estrelas em Portugal, é um filme no mínimo curioso. Depois do cancelamento ao fim de três temporadas, em 1969, da série televisiva do mesmo nome por falta de audiênciasesta tornou-se um fenómeno de culto em syndication - sistema de vendas de programas e séries para diferentes canais.